Na Arábia antiga, aquele que era pêgo furtando tinha as mãos cortadas na mesma hora, sem julgamento. Era um direito do comerciante. Não importava o valor da mercadoria, a Disney enfatiza este fato com o desenho de Aladin, onde ele quese tem sua mão cortada por causa de uma maçã.
Atualmente furtar uma maçã é considerado pelos tribunais brasileiros como crime de barganha, ou seja, não é merecedor de intervenção do direito penal e quem furta sai livre. Parabéns pra nós que evoluímos. Porém, "evoluímos" tanto que estamos soltando até mesmo assassinos, onde a pena pra quem mata muitas vezes é menor que a pena de um traficante. O indivíduo que mata alguém pega, em média, quinze anos de prisão. Ao cumprir um sexto da pena (se pegou quinze anos cumpre dois anos e meio) já pode sair da cadeia "para trabalhar" (está entre aspas porque sabemos que o estado não fiscaliza e eles saem da cadeia pra matar mesmo).
Ainda há o fato que ninguém tem coragem de testemunhar contra um assassino. Então, quando um assassino é condenado por matar alguém, muitas vezes significa que ele cometeu pelo menos mais uns dez assassinatos, há exceções, porém as exceções que são presas, pois os matadores profissionais sabem como a polícia pensa e não costumam deixar pistas de sua identidade.
Quando a polícia pega um assassino, quase nunca é em flagrante, ou seja, ele ficará livre cometendo outros assassinatos até que seja julgado. Espero que haja alguma mudança na conduta destes indivíduos com a implementação dessa nova tornozeleira localizadora, uma vez que ela informará aos órgãos policiais se algum indivíduo monitorado estava no local do crima na hoa do crime.
Muitas pessoas defedem a pena de morte para assassinos. geralmente são pessoas que perderam pais, filhos, netos, avós, sobrinhos, etc.. nas mãos desses marginais. "Quem poupa o lobo sacrifica as ovelhas", este é o argumento de quem defende a pena de morte. Já as pessoas que são contra a pena de morte argumentam que é uma pena irreversível, de forma que se um inocente for condenado e morto não poderá retornar após sua absolução, além de que os políticos poderão criar falsas acusações para eliminar seus inimigos. Ambos são argumentos válidos e, pessoalmente, não tenho opinião formada sobre o assunto. Porém, há uma alternativa:
Cortar as mãos dos assassinos.
Como assim cortar as mãos dos assassinos? R: O indivíduo condenado por assassinato doloso (com intenção de matar) terá suas duas mãos cortadas.
Mas se ele quiser matar denovo não é só ele transplantar novas mãos ou colocar uma prótese com uma faca ou uma arma de fogo no lugar das mãos? R: Sim, mas pode-se criar regras para impedir o transplante de mãos em assassinos bem como criminalizar a criação (estocagem, comércio, posse, etc...) de próteses com potencial assassino (armas protéticas).
Mas o assassino não poderia sair do país e transplantar novas mãos em outro país? R: Sim. Mas isso também pode ser regulamentado. Pode-se proibir a saída de pessoas que cometeram assassinatos do país e, mesmo que não haja tal proibição, caso estes bandidos tentem retornar ao país com mãos transplantadas pode-se criar normas para que haja novo corte de mãos, sem julgamento, uma vez que o criminoso já foi julgado, além de criminalizar tal ato, ou seja, atribuir uma pena ao fato do bandido transplantar uma nova mão quando não poderia fazê-lo.
O bandido não conseguirá matar mais ninguém sem as mãos? R: Infelizmente não é bem assim. O bandido poderá matar com os pés, poderá aprender alguma arte marcial que use os pés e matar com os pés, porém não poderá manusear faca ou armas de fogo, dando uma grande chance à vítima que poderá se defender utilizando-se dessas armas, diferentemente do que acontece hoje, o bandido sai hoje da cadeira e fuzila as testemunhas que o colocaram lá com vários tiros a uma curta distância. Se bandido tivesse as mãos cortadas e fosse tentar matar as testemunhas que produziram provas contra ele, ou ele teria que pedir a outra pessoa que matasse por ele (que também poderia ter suas mãos cortadas caso fosse condenado) ou, como eu disse, aprender uma arte marcial para matar com os pés, o que leva tempo e necessita de disciplina, fazendo, provavelmente, com que o assassino desista de seu intuito e, talvez, se ressocialize.
Mas o assassino não seria um peso para a sociedade impossibilitado de trabalhar e de se sustentar?
R: Talvez, pois há muitos trabalhos que não necessitam das mãos, tais como jogador de futebol, locutor de rário, pintor, apresentador de televisão, etc.., além de que se o assassino tiver um emprego que não poderá mais exercer por ter suas mãos cortadas poderá se aposentar por invalidez (essa é a parte ruim, a sociedade sustentando um assassino, mas se vamos deixá-lo vivo que pelo menos tenha alguma dignidade).