quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Como resolver o problema da pobreza no Brasil?

  Atualmente (2023) temos cerca de 22 milhões de pessoas recebendo bolsa família no Brasil (antigo auxílio Brasil criado por Bolsonaro).

Isso é muita gente, mas o bolsa família (auxílio Brasil, ou programa de renda mínima) é o melhor jeito de combater a pobreza de acordo com os melhores economistas liberais da direita (escola Austríaca).

Mas por que não dar logo um grande valor em dinheiro, tipo uns mil salários mínimos (atualmente cerca de 1.4 milhões de reais) para essas pessoas? R: Multiplique esse valor por 22milhões de pessoas (pessoas que recebem bolsa família) e verá que dá trilhões de reais. O dinheiro não é riqueza mas apenas uma representação da riqueza, ou seja, se há 1 trilhão de moedas de real circulando para um PIB de 1 trilhão de reais e de repente você joga mais 1 trilhão de novas moedas no mercado sem aumentar o PIB, significa que o dinheiro vai passar a valer metade do valor causando uma inflação de 100%, ou seja, uma hiperinflação, que iria gerar mais pobreza e não resolveria o problema.

Mas qual é a proposta? Continuar pagando menos de um salário mínimo pra essas pessoas de forma que elas continuem na pobreza, sem uma porta de saída da pobreza? R: Não! Você pode dar mil salários mínimos para essas pessoas (hoje cerca de 1.4 milhões de reais), mas sem gerar hiperinflação, basta fazer isso aos poucos.

Mas como? R: Um programa de capitalização voltado para quem recebe bolsa família, pago e gerido pelo governo.

E como seria esse programa? R: atualmente o presidente do Brasil (Lula), estourou o teto de gastos em 250 bilhões de reais com autorização do congresso, e mesmo parecendo um valor muito alto não gerou hiperinflação na economia, talvez devido ao alto PIB do Brasil. Nem vimos esse dinheiro, mas ele disse que foi para os "programas sociais". Como o melhor programa social é dar dinheiro diretamente aos pobres (talvez o único que realmente funcione), então basta dividir esses 250 bilhões por 1.4 milhões (mil salários mínimos) e teríamos cerca de 15mil (quinze mil) beneficiários mensalmente, que recebem bolsa família, se tornando milionários e deixando o programa de renda mínima pela porta da frente.

Mas essas pessoas não iriam gastar tudo e voltar a receber bolsa família já que muitos não sabem administrar o próprio dinheiro por falta de estudo? R: Alguns sim, assim como há pessoas que ganham na mega sena e depois voltam a ser pobres. Porém eu acredito que o problema no Brasil é falta de oportunidade. Eu acredito que a maioria das pessoas que forem contempladas com esse dinheiro vai investir, gerar emprego e renda, multiplicar esse dinheiro, etc. Dessa forma eu acredito que para cada contemplado diretamente vai haver pelo menos uns dois novos empregos gerados, tirando ainda mais pessoas da situação de miséria.

E esses programas de qualificação para pessoas que recebem bolsa família? R: Podem ser importantes, mas o problema no Brasil não é apenas falta de qualificação, mas falta de oportunidade. Por exemplo: Nos EUA tem lojas do Mac Donalds pagando 20 dólares por hora para pessoas sem qualificação que aceitem o emprego, pois não acham mão de obra já que lá há muitas oportunidades para quem quer trabalhar (isso é 2.5x o salário mínimo dos EUA). Com a criação de mais milionários e contando que esses milionários (ou a maioria deles) vão investir esse dinheiro no país, então vamos ter mais muito mais oportunidades criadas.

Mas quem propuser esse programa vai ser mal interpretado? R: Provavelmente sim, por isso tem que ser implementado aos poucos. Coloca uma pessoa sorteada por semana para receber o prêmio (eu sei, é muito pouco), depois vai aumentando até chegar a um número que realmente faça a diferença. Atualmente o governo federal arrecada quase 200 bilhões de reais por mês, ou seja, 1.4 milhões de reais por semana seria facilmente aprovado já que teria impacto quase zero nas contas do governo. Depois basta ir mostrando os resultados, a diferença que esse dinheiro fez na vida das famílias que receberam e das pessoas ao redor delas, depois aumenta pra duas pessoas por semana, depois pra dez pessoas por semana, e assim vai.

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